30 de março de 2011

Agradecimentos

Um muito obrigado a todos os que embarcaram connosco neste One Night Stand :)

À nossa família do Motor Hairport, o nosso abrigo*

Aos actores: Bernardo de Chatillon, Joana Cotrim, Francisco Belard e Francisco Sousa (pela dedicação... e tudo e tudo)*

Aos criadores e intérpretes dos quartos: Ana Sampaio, Jorge Albuquerque, Joana de Verona, Raquel Faria, Daniel Gorjão, João Vicente, Mirró Pereira, Pedro Costa e Pano Cru.

Aos autores (Armando Nascimento Rosa, Miguel Castro Caldas e Ana Mendes) pela cedência dos textos. Especialmente, ao prof. Armando Nascimento Rosa pelo acompanhamento de todo o projecto.

Ao João e ao Sr. José do Lisbon Old Town Hostel, que foram incansáveis durante a nossa estadia.

Ao Hotel Florida e ao Sr. David Costa.

À Lilo Neto pela ajuda na montagem e à Maria Archer pela 'mãozinha' na desmontagem.

E aos queridos figurantes: Sofia Ramos, Ana Sampaio, Catarina Carvalho, Io Franco, Zé Miguel, Sara da Graça, Filipa Matta, Jorge Albuquerque, António Neto e Rita :)

Finalmente, aos hóspedes que passaram a noite connosco e quiseram celebrar o Dia Mundial do Teatro.


Obrigado, muito obrigado a todos*

- colectivo 3.14

25 de março de 2011

Quarto Rear Window & Musical | O Homem da Picareta

Local Hotel Florida
Horário performance 10h

Criação colectivo 3.14 e Bernardo de Chatillon (intérprete)
Texto O Homem da Picareta de Miguel Castro Caldas


Sinopse


i. há uma especialista em miguel castro caldas; ou será uma fã?
ii. este texto não é experimentalmente dito - é intencionalmente dado.
iii. e depois restam os escombros.

Quarto nº4 | não és Beckett, não és nada

Local Lisbon Old Town Hostel
Horário performance 10h

Criação colectivo 3.14
Colaboração Francisco Belard,
Francisco Sousa e Joana Cotrim
Texto Não és Beckett, não és nada de Armando
Nascimento Rosa


Sinopse

habita-se neste quarto a procura da liberdade.
não se evoca abril. no entanto, estamos em março e
por isso sonhamos com o mês seguinte.
há, então, aqueles
que erguem a sua procura sob o signo da espera
que buscam a liberdade ficcionando a sua existência
e há também quem a encontre, sem saber
ou sem querer.
juntámos estes três modos num mesmo tempo e
conjugámos liberdade como um verbo.
agora é convosco.

24 de março de 2011

Quarto 2 e 3 | Aeroporto

Local Lisbon Old Town Hostel
Horário performance 10h45

Criação Pano Cru
Texto Aeroporto de Ana Mendes


Biografia do criador Pano Cru


Pano Cru,
um colectivo de jovens criadores formado durante a sua estadia na Escola Superior de Teatro e Cinema e que toma como ponto de partida para o seu trabalho o espaço, o adereço, o figurino, a cor, o som, o movimento e o estado de espírito.

Quarto Godard | A Falta

Local Hotel Florida
Horário performance 10h40

Criação Raquel Faria
Texto A Falta de Sarah Kane

Biografia do criador Raquel Faria

Raquel Faria, 23 anos, natural de Lisboa iniciou o seu percurso aos 4 anos começando no Ballet, mais tarde aos 16 inicia Dança Contemporânea e completa o curso de Dança do Balleteatro Escola Profissional no Porto. Aqui trabalha com vários coreógrafos/as como Isabel Barros, Elisabete Magalhães, Né Barros, Thomas Lebrun, Gilles Vériépe, entre outros. Vem estagiar para o C.e.m ( Centro em Movimento ), orientada por Sofia Neuparth, trabalhando com Ainhoa Vidal, Peter Michael-Dietz. Desenvolve regularmente projectos seus, a solo e também de grupo, tem gosto de trabalhar para e com a comunidade e com essa vontade inaugurou recentemente um Centro de Dança em Odivelas onde a interdisciplinaridade faz parte do conceito e o contacto com a comunidade envolvente também.

Sinopse

Eu Falo como se fosses tu a falar de mim
Gostava que dissesses tudo isso
que me abraçasses e amasses como como tal
No fundo sou um ser deprimido
sempre em busca de um novo amor, de uma nova paixão que me alimente e me faça viver feliz, encantada nessa ilusão.
Acendo cigarros e olho para o fumo, escrevo e penso que devia deixar de fumar.
Mas vivo para quê senão para o prazer de cheirar girassóis de plástico? Para usar vestidos esvoaçantes? Para me maquilhar, embelezar?
Sou realmente um ser desprezível...

23 de março de 2011

Quarto Audrey Hepburn | romeu, not juliet

O quarto Audrey Hepburn no Hotel Florida ficou entregue a nós próprios - colectivo 3.14. Aqui vão informações mais detalhadas sobre o trabalho que estamos a desenvolver nesse quarto.


Local Hotel Florida
Horário performance 11h15

Criação colectivo 3.14
Texto Romeu e Julieta de William Shakespeare



Biografia do criador colectivo 3.14

A vontade de desenhar círculos, de procurar uma linguagem universal e de descobrir a beleza da procura eterna fez nascer este colectivo, 3.14, em Maio de 2010, com os nomes de vários amigos, estudantes e curiosos do teatro, do cinema e da música. Em Julho de 2010, estreiam o projecto a.casa-lar, no espaço do Motor Hairport, dando início a uma reflexão experimental acerca do conceito de casa. É ainda esta definição difícil de lar que perseguiram em būan - integrado no festival artístico ZAAT (Zona de Autonomia Artística Temporária) - dando origem, em Outubro do mesmo ano, a uma performance com nova identidade artística. Neste momento, cansados de procurar morada, procuram quartos de Hotel em One Night Stand - Intervenção em 10 quartos.

colectivo 3.14 designa,
1. Um grupo de pessoas que se conheceram por acaso e que uma cumplicidade grande ditou que permanecessem juntas;
2. Gente que por puro instinto aprecia leite simples e bolachas com manteiga e que por vontade descobre as maravilhas da arte;
3. Criadores na área da performance (áreas de interesse: Teatro, Cinema, Música) favoráveis à paz no mundo, aos encontros, à irrepetibilidade das coisas e à criação de memória.



Sinopse


procurámos perceber 'amor'.
partimos de shakespeare para nada concluir,
agora a boca sabe-nos a pontos de interrogação e reticências.
afinal: sabemos tão bem definir amor
quanto mal somos romeus e julietas.
'amor'. o que é?





22 de março de 2011

Quarto Casablanca | Imaginário de S.Beckett

Informação mais detalhada sobre o quarto criado por Joana de Verona, no Hotel Florida.

Local Hotel Florida
Horário performance 11h20

Criação Joana de Verona
a partir do universo beckettiano

Biografia do criador Joana de Verona

Nasceu no Brasil em 1989. Formou-se no curso de Teatro do Chapitô. Participou em “Os Sexos" a partir de Doroty Parker, no Teatro São Luís, no contexto do Ciclo dos Novos
Actores. Em Teatro trabalhou com Carlos Avillez, Bruno Bravo, Mónica Calle, Joana Craveiro, Marco Martins e Luís Miguel Cintra. Tem frequentado workshops com Normam Taylor (JacqueLecoq), John Mowat e Angela Schanelec, tendo passado por acções de formação no Cem (Centro em Movimento) e na pesquisa coreográfica a partir do solo At once de Deborah Hay.
Actualmente frequenta o último ano da licenciatura em Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. Em Cinema trabalhou com realizadores como João Botelho, Marco Martins, Raul Ruiz, Catarina Ruivo, Miguel Clara Vasconcelos, David Bonneville, Luís Filipe Rocha, Solveig Nordlum entre outros. Em 2010 vence o Prémio Jovem Actriz pelo Estoril Film Festival com o filme “Mistérios de Lisboa”.



Sinopse

Este trabalho a partir do imaginário de Samuel Beckett irá resultar numa
performance vídeo neste quarto de hotel, num ambiente que se pretende
intimo mas também constrangedor pela estreita aproximação entre
intérprete e público. O quarto, pequeno, será habitado por ambas as
partes e a relação íntima de partilha de ideias, de uma cama comum
e de uma câmara de filmar irá colocar estes “clientes” em jogo, sendo
eles próprios objecto desta criação que tem em vista a proximidade e o
contacto intenso ainda que curto.




- Desafio nº1 -

Quem, no prazo de 24 horas, escrever a palavra "Aeroporto" em mais línguas diferentes ganha dormida para dois no quarto­ do Lisbon Old Town Hostel criado pelos Pano Cru e com o texto "Aeroporto" de Ana Mendes!!

http://www.facebook.com/projecto.onenightstand
http://www.facebook.com/Pano-Cru/

21 de março de 2011

Quarto nº1 | Intervenção - Antes de começar


Algumas informações sobre um dos quartos do Lisbon Old Town Hostel, cuja criação foi entregue a Daniel Gorjão.

Local
Lisbon Old Town Hostel
Horário performance 11h20

Criação
Daniel Gorjão
Colaboração: João Vicente,
Mirró Pereira e Pedro Costa
Texto Antes de começar de Almada Negreiros


Biografia do criador Daniel Gorjão

Nasceu em 1984, em Minde. Frequentou o ensino secundário na
vertente de Artes Dramáticas, no CEF e o Curso de Formação de Actores
da Universidade Moderna. Fez ainda formação com Rui Baeta (voz),
Francisco Camacho (performance) e Madalena Vitorino (movimento).
Em 2003 ingressa na Companhia do Teatro Politeama, onde é dirigido
por Filipe La Féria em diversos espectáculos: My Fair Lady, Alice
no País das Maravilhas, A canção de Lisboa, O Principezinho, Música
no Coração, Jesus Cristo Superstar, A estrela e West Side Story. No
teatro, foi ainda dirigido por Sandra Faleiro, Helena Azevedo e Maria
João Vicente, no cinema, por Inês Oliveira. Em 2006, trabalha como
performer em GhostVille, para a DelDracoEntertainment, em Itália.
A sua primeira experiência em direcção artística surge em 2007, no
espectáculo ‘Mentiras, malditas histórias!’, com Anne e Kjersti Kaasa,
no CCB, seguindo-se “Pessoa Revisited” com Anne Kaasa, Katrin Kaasa
e Teresa Tavares, com estreia no Cine-Teatro S. Pedro em Alcanena. Em
2010 cria e dirige o espectáculo “ um dia dancei SÓ dancei um dia” no
âmbito do ciclo “Emergentes” TNDMII \ Festival de Almada. Para a RTP2
dirige o elenco da série "República das perguntas" Frequenta o 1º ano
da Licenciatura em Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema.


Sinopse
Antes de começar, o corpo. O corpo do actor, as suas possiblidade e
impossiblidades, o conhecimento de nós próprios através do corpo. A
exploração de cada centímetro de pele e músculo e osso com o objectivo de
nos conhecermos, com o propósito de criar imagens que à distância de dois
olhos nos parecem cruamente humanas ou plasticamente artificiais.
Associar as palavras de Almada Negreiros ao corpo do actor, palavras essas
que nos fazem reflectir sobre o conhecimento de outra pessoa, da novidade, do
ver pela primeira vez, do tornarmo-nos íntimos.

Deixou de existir o objectivo da estreia, de finalizar um caminho. É um
processo continuo, como continuo é o movimento dos corpos. É sempre um
novo espaço como é nova a forma como o habitamos. Nada é fechado, tudo
está em aberto, como "o mar que começa sempre". Perceber, pensar e sentir
a forma como o estado de um corpo influencia a forma como as palavras são
ditas, como chegam a quem as ouve.
Os mesmos seres, a mesma forma de estar, observados pelos olhos de uma
criança que nesses corpos vê o mais frágil dos bonecos, que vistos por outros
olhos é afinal o mais humano dos humanos, na saga de um caminho que nos
leva à intimidade com os outros e com nós mesmos.
É trazer o teatro para dentro do quarto, antes que o dia comece. Um qualquer
quarto. Um espaço que se deixe habitar por dois corpos que procuram sempre
o seu intimo, o seu limite, sendo o seu limite o desequilibro ou a total paralisia
do corpo.
Vamos entrar no quarto, calar o coração por uns minutos e observar as
palavras de Almada.